PEÇAS


Chamo teu nome pela madrugada,

quando a insônia se faz tão companheira,
aconchego na paz  minha parceira,
na certeza de teu amor que arrebata.
 
E vivo neste amor desatinada,
solitária aceitando a condição...
Que nunca existirá na imensidão,
paixão maior em dois corpos repousada.
 
Na vida tantos são tais desconcertos,
o sentimento chega de repente,
acaba no teatro em soberbos enredos.
 
Não há culpados, nem culpa cometida.
O amor é maravilha e se consente.
São as peças desta vida dividida.
 


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 19/09/2010
Código do texto: T2507985
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