O ROEDOR

Em menino, brincava com ratinhos

que encontrava, às ninhadas, no quintal,

não sabia, inocente, quão daninhos,

transmitiam doença tão letal.

Fui crescendo e aprendendo a não brincar

com tal bicho e ao vê-lo no celeiro,

eu saía, em pavor, louco a gritar,

enquanto ele fugia sorrateiro.

E fui distanciando desse ser,

adulto, eu saí do seu alcance,

finalmente imperou o meu poder!

Pois rato virou homem, pode crer!

Encolhe, esgueira, esconde num relance.

Dele, agora, não há como correr!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 21/09/2010
Reeditado em 10/11/2010
Código do texto: T2510869
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.