Soneto de um amor que basta
Um amor basta? – me basta!
Onde posso amar um ser igual?
De amor na vida que tão breve passa
Que é amor apenas efemeridade tal!
Um amor basta para engrandecer tais dias
Que um amor ao menos encanta e enlaça
Um laço que desatar-me sequer o possa a poesia
Para poder respirar a flor que breve passa!
Um amor na vida deve me bastar para sorrir
Porque se na vida amor em tudo nem houver
Que me povoe ao menos um a fazer-me florir...
... o dia com a oitava cor que nem bem-me-quer
Do bem-me-quer que de todo fazer-me-a sentir
Ser eu o bem de amor que apenas amor requer!