Soneto de um amor que basta

Um amor basta? – me basta!

Onde posso amar um ser igual?

De amor na vida que tão breve passa

Que é amor apenas efemeridade tal!

Um amor basta para engrandecer tais dias

Que um amor ao menos encanta e enlaça

Um laço que desatar-me sequer o possa a poesia

Para poder respirar a flor que breve passa!

Um amor na vida deve me bastar para sorrir

Porque se na vida amor em tudo nem houver

Que me povoe ao menos um a fazer-me florir...

... o dia com a oitava cor que nem bem-me-quer

Do bem-me-quer que de todo fazer-me-a sentir

Ser eu o bem de amor que apenas amor requer!

dhália
Enviado por dhália em 29/09/2006
Código do texto: T252643