Falso Amor

Que falsetes entoou tua alma fria,
quando trouxe aquela despedida,
julguei serena tua visão, tão vazia
na manhã da vida,  fúnebre melodia!

Oh! Minha estrela que não mais reluz,
não veste verdade em seu pranto de dor,
és perfume que embora tudo, seduz,
mesmo que em falsetes chame isso amor!

Chamou-se alegria para ti o meu olhar,
e veio na bruma tão clara, teu olhar infantil,
em viver tão vil, tua insensibilidade me entregar!

Pousa em flores mortas teu triste sonhar,
e na berlinda da vida, sonhou amou e mentiu,
pra mim não existiu,  vida em seu caminhar!
 
Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 28/09/2010
Código do texto: T2526664
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