Não Me Lembres do Passado

Amigo, não me lembres do passado,

O qual, tanto penei para esquecê-lo.

Agora, é presente, e quero vivê-lo,

E sonhar com um futuro aventurado.

Então, não me fale do que está acabado,

E que na verdade, me foi um pesadelo

Muito terrível, mas consegui esquecê-lo

E há muito, o tenho morto e sepultado.

Peço-te, por favor, não mais o comente,

Se queres que eu seja ainda teu amigo:

Pois como vês, hoje, eu vivo contente.

E, aqueles tempos, eu os maldigo,

Pois foram como veneno de vil serpente;

Se souberes deles, guarda-os contigo!...

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 30/09/2010
Reeditado em 30/05/2014
Código do texto: T2529011
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