Que Este Poeta Nasceu...

Se pensas que te condeno

Por ter me feito sofrer.

Destilaste teu veneno

No meu peito, por querer.

Mas de verdade eu digo:

Não conseguiste matar-me.

Já passou todo o perigo,

Não tenho do que queixar-me.

Saibas que tua malvadeza,

Fez eu sentir mais firmeza

E pôr forças no peito meu.

Pois quando foste embora,

Foi a partir daquela hora,

Que este poeta nasceu!...

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 01/10/2010
Reeditado em 30/05/2014
Código do texto: T2531051
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