Soneto de nem sei o quê

Sempre te deixo um sorriso

E não por amar-te! Um sorriso...

Te dedico do meu mais santo desejar

Das palavras que nem sei se te dedico...

Há de embriagar minh’alma e não mais saberei

que amor é coisa pouca perto deste lago!

Hei de não saber traduzir-te o que senti

Que amor é coisa pouca ao se ter afago!

Não sei escrever-te, bem amor que sinto

Que meu peito regozija sua ausência a cada dia

E me perdoe porque por mentir eu omito!

Que se amor é mais forte, tal pura poesia

Hei de amar-te de um não-amor maior que pinto

...em meu peito que por amar-te não traduz... e mentiria!

dhália
Enviado por dhália em 01/10/2006
Código do texto: T253480