Soneto de nem sei o quê
Sempre te deixo um sorriso
E não por amar-te! Um sorriso...
Te dedico do meu mais santo desejar
Das palavras que nem sei se te dedico...
Há de embriagar minh’alma e não mais saberei
que amor é coisa pouca perto deste lago!
Hei de não saber traduzir-te o que senti
Que amor é coisa pouca ao se ter afago!
Não sei escrever-te, bem amor que sinto
Que meu peito regozija sua ausência a cada dia
E me perdoe porque por mentir eu omito!
Que se amor é mais forte, tal pura poesia
Hei de amar-te de um não-amor maior que pinto
...em meu peito que por amar-te não traduz... e mentiria!