CHOVE LÁ FORA

Chove lá fora! A chuva cai macia

Como em minha alma a dor da soledade.

Chove lá fora! Que melancolia!

Chove em meus olhos, pranto de saudade.

Minha alma chora o amor que tive um dia.

Mas, que partiu...E segurar quem há-de?

Toda mulher se faz sempre arredia

Quando se sente amada de verdade.

Por isso, sempre que lá fora a chuva

Cai, triste, como pranto de viúva,

Cai em minha alma a lágrima do amor.

Cessada a chuva,assim volta a bonança,

Mas em mim,não voltará a esperança.

(...) Depois de seca não revive a flor!

Salé, 2002