PORANGABA, MINHA TERRA QUERIDA!

És minha terra e tens na brisa o doce cheiro,

Das verdes laranjeiras em tardes de outono;

De teus bancos de praça fiz meu travesseiro,

Tuas noites enluaradas vigiaram-me o sono.

Terra e Mãe, da qual amor maior se presume,

Gerou-me, sendo pobre, doar-me foi tua saída;

Aconchego-me n’outro colo e não sentes ciúme,

Pois que o teu ato foi sustentáculo de uma vida.

Juro-te, oh! Terra, que neste peito filial a soluçar,

Inexiste mágoa. Mas,existe um orgulho sem par,

Deste filho, que teu nome..Em versos, contorna;

Quando estes olhos, que hoje se fazem ausentes,

Se fizerem fechados, sendo engolidos como semente,

Que leia-se na lápide: “Um filho que a casa torna”.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 11/10/2010
Reeditado em 22/04/2018
Código do texto: T2551207
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