Dogmas da Amizade

Quando pensares que não existes
Será mais um momento que sentes
O credo justo que segues, persistes
Ao perseverar o que já não mentes.

Mente sã, nega o sufrágio doentio
Porque adere espontâneo e gentil,
A proclamar toda paixão que ama,
A viver todo amor que a si proclama.

Ó meu amado amigo em primaveras...
Verão que me professa plantio e regas,
Invernos de colheitas e tanta fartura.

Não há nada que te faça inverter eras,
Nada que te faça descrer o que pregas
Em gestos que serão lembranças futuras.

Ibernise.
Barcelos (Portugal), 15.OUT2010
Nucleo Temático Romântico.


Ibernise
Enviado por Ibernise em 15/10/2010
Reeditado em 05/12/2010
Código do texto: T2558748
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