AH...LUAR!


Ah...Quão desejo as noites enluaradas,
iluminando o rosto em suave encanto,
rasgando o ar e enxugando-me o pranto,
como orvalho que cai das alvoradas.
 
Como preciso de sua claridade,
trazendo vida nestes tempos meus,
quando a tristeza lembra os braços teus,
e a esperança se perde na saudade.
 
Esta saudade em versos, que proclamo
ao mundo surdo, pois que estou perdida,
gritando aos ventos quando o nome chamo.
 
Voltando aos braços fiéis da madrugada,
meu poema é a solidão que jaz sofrida,
na morta arena da noite enluarada.
 
   

A bela poesia de Oklima, grande Mestre. Gratíssima.


Da noite ao romper da aurora,
o luar, você e eu.
O luar já foi embora,
você de mim se esqueceu!

Odir, vagando pelo belo Luar da poeta ELEN NUNES, de passagem.


      
 
Belos versos do querido Miguel Jacó. Muito obrigada.
 

COMO TU ME SINTO SOLITÁRIO


Como tu me sinto um solitário,
Mal amado sem viço reluzente,
Noite escura abrange minha mente,
Ao contrário se fosse enluarada.

Perseguido me faço um lutador,
Ofendido enalteço a minha honra,
Destemido por Deus o criador,
Notifico a essência que me ronda.

Todavia sem ti sou pequenino,
Traquinagem do ego alucinante,
Esqueço-te e relembro num instante.

Não deboches de mim sem piedade,
Engrandeça o nosso laço afetivo,
Este amor deve ser mais digestivo.
                                  Miguel Jacó

   



Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 17/10/2010
Reeditado em 21/10/2010
Código do texto: T2561982
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.