Sobre o Demônio da Estrada

À noite distante por si divagava

Quando deu por si que alguém o fitava;

Tal visão quimérica e tão fascinante

Que por ali encontrara logo adiante.

Sua alvura aguçada sob a luz do luar;

O doce sorriso escondia seu ar

diabólico e propenso a tal vibração:

Clamava a donzela por sua atenção.

Entregou-se o rapaz ao encanto infernal.

E reinando o desejo por sobre a razão,

Nas mãos da donzela encontrou seu final.

Assim, todos os homens entregar-se-ão

Aos desejos da carne, com todo aval,

E pelas mãos dos mesmos, mortos serão.