A DAMA DE VERMELHO

Ante o silêncio dos chefões da orgia

Os convivas não reagem, tementes,

Pois se esperava só pancadaria

Com resultados tristes, deprimentes.

Mas, quando a dama de vermelho entrou

Uma imensa alegria no salão

Fez-se sentir, e a orquestra começou

Num acorde suave de violão .

E a dama de vermelho tão formosa

Com sua graça e charme, perfumosa

Só foi embora ao clarear do dia!

E foi assim que o charme de uma dama

Ficou marcado na alma de quem ama

Numa paixão sem freios, sem orgia!

Salé, 28/10/10, às 20h 48min