A ÁRVORE DA VIDA
Nos galhos da árvore de nossas vidas
Eu colhi um punhado de saudade.
Estavam bem maduras, coloridas,
E as degustei, tão logo, à saciedade.
Depois... Colhi ciúme, às escondidas
Mas eram indigestos, só maldade
Ainda na árvore, já apodrecidos,
Eram venenos com inimizade
Em um galho alto um fruto se escondia
Mas bem alto onde o sol resplandecia
Ele nasceu em luz e mais calor!
Colhi-o com esforços inauditos
Doce néctar dos deuses e bendito
A que todos o chamaram de amor
Salé, 29/10/10, às 05h 30min