Arrebentação!

Calor humano, energia de luar, praia ensolarada, manhã de sol,

Nada disso faz-me herói, sou uma lua, uma noite sem vagalumes.

Nada de serenata, nem bom sono, só vago, e pouco desfruto do sono,

Jazer é meu lema!

Sei que a paz é feita, e não aceita.

Sei que o ócio é criativo.

E sei que a vez de cada um é intrínseco momento.

A festa da dor é o recriar.

Transformação, chega para cada um de nós, basta esperar.

A fase de arrebentação já passou.

A falta de luar de verão: Arrebenta-me.

Arrebenta-me o sussurrar da impunidade .

Arrebenta-me as ondas que ressurgem....

Arrebentando-se em lembranças de vida salutar.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 31/10/2010
Código do texto: T2588611
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