Crateras emocionais.

Nas imensas crateras emocionais

Que se perdem, em abismos, o meu ser

O alpinismo do meu sobreviver

Vai escalando ensurdecido aos meus ais,

Pelas cordas no meu peito a se prender

Movimentos e atitudes passionais

Que me levam, a indecisões, fatais

Retardam-me, o caminho percorrer.

Lá no alto vejo ao topo de minha alma

Esperando-me a tal felicidade

Que em vezes eu desisto de alcançar.

Mas, me basta levantar um breve olhar

Para vê-la me acenar com suavidade

E dizer-me pode vir... venha com calma.