E QUANDO O SOL SE POR.
Manoel Lúcio de Medeiros.
E quando o sol se por no horizonte,
Levando ao tempo a hora de mudar,
Eu quero anoitecer nestes teus braços,
E te amar com noites de luar!
Eu quero ver os céus se transformando,
Num colorido puro e divinal,
E as nuvens brancas em chumbo se tornando,
E eu te amando em sonho eternal!
E quando o sol se por no infinito,
E a tarde finda a noite convidar,
Eu quero amor sentir esta mudança!
E sobre a terra estrelas num rito,
Sobre o manto deste amor iluminar,
Eu beijarei tua boca por fiança!
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