MEU PSITACÍDEO.
Manoel Lúcio de Medeiros.
Minha ave tão verde, oh! Meu periquito,
Lá na mata virgem, hoje te encontrei,
Abatido e frágil, perto de um granito,
Depenado e fraco, só eu te apanhei!
Levei-te para casa com carinho,
Cuidei-te sim com todo o meu amor,
Hoje adulto, o meu lar é o teu ninho,
No meu dedo, charleando com dulçor!
Livrei-te do perigo dos felídeos,
Dei-te um nome, meu qui-quil, canto tenor,
Hoje entendo porque existe o Ibama!
Não maltrate os psitacídeos,
Não os contrabandeies, por favor!
Só quem cuida das aves, a Deus ama!
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