MEU PSITACÍDEO.

Manoel Lúcio de Medeiros.

Minha ave tão verde, oh! Meu periquito,

Lá na mata virgem, hoje te encontrei,

Abatido e frágil, perto de um granito,

Depenado e fraco, só eu te apanhei!

Levei-te para casa com carinho,

Cuidei-te sim com todo o meu amor,

Hoje adulto, o meu lar é o teu ninho,

No meu dedo, charleando com dulçor!

Livrei-te do perigo dos felídeos,

Dei-te um nome, meu qui-quil, canto tenor,

Hoje entendo porque existe o Ibama!

Não maltrate os psitacídeos,

Não os contrabandeies, por favor!

Só quem cuida das aves, a Deus ama!

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Malume
Enviado por Malume em 09/10/2006
Código do texto: T259804