soneto sob o sol

de onde venho não vem

este silencio dentro da risada

esta escuridão que ilumina

as estrelas durante o meio-dia

de onde venho não vem

palavras que não ouço mas falo

vivencias que não tive mas vivem

em mim outra pele outra identidade

de onde venho não vem

o que se esconde na claridade e constrói

uma ponte sobre o abismo que separa

o sonho (real) e realidade (sonhada)

pois de onde venho só vem um olhar

que meus olhos abraçam e dilata minha alma

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 09/11/2010
Código do texto: T2605685
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