Soneto do amor reduzido

Saio a caminhar noite a fora

A quimera, me arrisco ao relento

A procura de saciar um manifesto cá dentro

Que no meu eu aflora

Chego ao destino

Que seria suficiente outrora

Me remeto a um desatino

O que estou a fazer nesta aurora?

Não é o desejo que procuro

Quando saio a vagar com boêmios

E no entanto, não me curo

Paro e me acomodo num frio acento

Trasformo meu cansaço em letras

E reduzo o meu amor a um soneto

Vanessa Missena (psicopoetisaa)
Enviado por Vanessa Missena (psicopoetisaa) em 16/11/2010
Reeditado em 22/11/2010
Código do texto: T2618117
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