Sem perguntas...

Não respondo ao nada, insone alimentado!

Sentimentos então subornam minha solidão
E vão navegar em seus mares encapelados
Sorvendo as horas numa incrível lentidão!
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Respondo à pressa do momento que sustento
Vou traduzindo em emoções o que eu criei
Cuido eu, em dominar cada sombra e lamento.
Quando caídos sobre os sonhos que eu pintei
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Eu não respondo aos lábios secos que conduz
A devolução do beijo que não amanheceu...
Na boca da manhã, nem sequer rompeu a luz!
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Eu pergunto às avessas do dia e á teus carinhos
Onde foram os desejos, arrulhos e bonança...
Se não mais ressoam, na voz mansa do caminho!
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18/11/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 18/11/2010
Código do texto: T2622950
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