HOMENAGEM A ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Cantem outros a clara cor virente

Do bosque em flor e a luz do dia eterno...

Envoltos nos clarões fulvos do oriente,

Cantem a primavera: eu canto o inverno.

(Alphonsus de Guimaraens)

HOMENAGEM A ALPHONSUS DE GUIMARAENS

(Mario Roberto Guimarães)

Deixando a outrem, ter na alegria

De um sol brilhante no azul do céu

A inspiração que busca o menestrel

A que fizessem sua poesia,

Tomaste, então, o amargor do fel,

De que provava a alma dia a dia,

Por escolhido, como companhia

E renegaste o sabor do mel...

Talvez tiveras, dantes, romantismo,

Quando floria as margens do teu carme

O amor que tinhas pela musa Ismália...

Mas sobreveio a foice, que não falha,

Da morte - e o natural desarme

Do que puderas ter como lirismo.

Obrigado, Bosco, sua interação enriquece em muito esta página.

ODE ÀS QUATRO ESTAÇÕES

Canto o florir da PRIMAVERA

Do perfume o seu odor

Por verdade, não quimera

Representa todo o amor

Representando a paixão

Com todo o seu esplendor

Eu canto agora o VERÃO

Que é símbolo de todo o ardor

Qual espécie de abandono

Caindo as folhas do talo

Eu Canto o frio do OUTONO

De aconchego é que eu falo

Na família eu me interno

O amor, puro aquecimento

Me agasalha neste INVERNO

Me enche de contentamento

Balanceio os senões

De tudo, tirei proveito

Cantei as quatro ESTAÇÕES

Louvo a Deus por tê-las feito.

(Bosco Esmeraldo)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 25/11/2010
Reeditado em 25/11/2010
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