Romance II
Amor este que consome o meu ser
Brotar de dores, e sabores que queres
Ceifar daquela querela um bem me quer
Para o pulsar do coração que feres.
Na morte da vida uma desconhecida
Sem sorte e no norte o corte golpeia
O tormento do alento que se incendeia
A total verve da cicuta que mata a vida.
Eras o definhar da tristeza que vencia
Em plena batalha do amor a importância
Um relevo de lágrimas e sofrimentos.
No jardim a côrte das rosas vermelhas
Simbolizando a paixão que assemelhas
Esqueletos de dores e amores lentos.