SAUDADE... EXAGERO?

Como vai, meu amigo? Boa tarde!

Eu? Oras, eu estou um tanto triste,

Pois a saudade é uma ferida que arde

Como ave na gaiola, sem alpiste.

A saudade se chora qual covarde

Que ao medo, trêmulo, jamais resiste.

Como a dor, de mansinho, sem alarde,

Em sofrimento logo após consiste.

Quanto ao restante, tudo bem, amiga!

O coração? Um pouco me castiga

E a morte me sorri todas as noites.

Ara! A saudade é um pouco mais cruel...

Como se se tomasse puro fel

Ou se levasse alguns “zilhões” de açoites

Lucan
Enviado por Lucan em 19/10/2006
Código do texto: T268194