JARDIM DA ALMA

A cada vez que rego o jardim d’alma

A flor do meu peito rejuvenesce

Vibrando alegre, festejando a calma

Junto ao equilíbrio que reaparece.

As águas turvas vão se dissipando,

O pássaro do desejo, assanhado,

Gorjeando vem, trazendo o seu bando,

Pra saudar meu coração renovado.

Pela verde vereda vou seguindo

Controlando de perto a ansiedade,

Realizando, assim, um sonho lindo...

Aquele de esperança e de amores,

De paz profunda até a eternidade,

Num caminho de rosas multicores.

Ambrósio Henrique
Enviado por Ambrósio Henrique em 29/12/2010
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