ROSAS

As rosas tuas espalhadas em meu rumo

com seus perfumes, cores, formas deslumbrantes,

elas me deixam, sempre, sempre, sem o prumo,

caio em mergulho nas loucuras deleitantes!

Ah, nessas rosas, nos seus viços pululantes,

rojo, eu me enrolo, pleno, vivo e sugo o sumo,

eu bebo o néctar em meneios serpejantes,

magicamente, todo meu viver aprumo.

Em minha estrada, quero sempre esses delírios,

para voar, para esquecer dos meus martírios,

a me embrenhar nos nossos mágicos enredos.

Vou, encantado nesses doces refrigérios,

com tanto amor, edificar flóreos impérios,

com tuas rosas, vicejar meus arvoredos.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 06/01/2011
Reeditado em 16/02/2011
Código do texto: T2713310
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