ROSAS
As rosas tuas espalhadas em meu rumo
com seus perfumes, cores, formas deslumbrantes,
elas me deixam, sempre, sempre, sem o prumo,
caio em mergulho nas loucuras deleitantes!
Ah, nessas rosas, nos seus viços pululantes,
rojo, eu me enrolo, pleno, vivo e sugo o sumo,
eu bebo o néctar em meneios serpejantes,
magicamente, todo meu viver aprumo.
Em minha estrada, quero sempre esses delírios,
para voar, para esquecer dos meus martírios,
a me embrenhar nos nossos mágicos enredos.
Vou, encantado nesses doces refrigérios,
com tanto amor, edificar flóreos impérios,
com tuas rosas, vicejar meus arvoredos.