Era só um sonho

Sempre no rosto um sorriso raso

Sentado quietinho em sua cadeira

O pensamento lento em constante atraso

E nos seus olhos uma fogueira

Tentou, mas do amor teve pouco caso.

Sonhou acordado uma vida inteira

Hoje quebrado como um velho vaso

Que do destino levou uma rasteira

Sua alma lutou empunhou o cutelo

Mas se viu vencido pela cobiça

Sendo tratado como um reles rato

Mesmo sendo doce como o marmelo

Hoje em sua cadeira vive a preguiça

o sonho de um cisne que agora é pato!

Altair Jose
Enviado por Altair Jose em 22/01/2011
Reeditado em 22/01/2011
Código do texto: T2745192