SONETO À MINHA AMADA

SONETO À MINHA AMADA

Ah, minha amada, há tempos te acarinho!

Foi longa a estrada, longa e pedregosa.

Também passamos fases deleitosas,

teve flores, bem sei, mas teve espinhos.

E nós vivemos, sim, agarradinhos

porque contigo a vida é cor de rosa.

És amada fiel e generosa,

sempre presente, nunca andei sozinho.

Mas partirei, aqui não sou eterno,

e ficarão as marcas desse amor

gravadas com carinho em meu caderno.

Então, outro poeta trovador,

virá, por Deus mandado, muito terno,

e ao teu lado será meu sucessor.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 23/01/2011
Código do texto: T2746564
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.