SONETO À MINHA AMADA
SONETO À MINHA AMADA
Ah, minha amada, há tempos te acarinho!
Foi longa a estrada, longa e pedregosa.
Também passamos fases deleitosas,
teve flores, bem sei, mas teve espinhos.
E nós vivemos, sim, agarradinhos
porque contigo a vida é cor de rosa.
És amada fiel e generosa,
sempre presente, nunca andei sozinho.
Mas partirei, aqui não sou eterno,
e ficarão as marcas desse amor
gravadas com carinho em meu caderno.
Então, outro poeta trovador,
virá, por Deus mandado, muito terno,
e ao teu lado será meu sucessor.