VULTO TEMEROSO

Eu assustado com um vulto temeroso,

Recostei-me ao muro frio do infinito,

E vomitei um longo grito de socorro,

Mais ninguém acudiu ao meu pedido.

Fui sonâmbulo por um tempo alienado,

Mas percorri estes caminhos obscuros,

Ninguém mede pela dor o meu passado,

Mas castigam-me de forma tão absurda.

Pois Faço a curva sem olhar no retrovisor,

E ouço gritos de alguém mais obstinado,

Me instigando para agir com mais cuidado.

Muitas vezes são malditas as aparências,

Confundindo um raro erro com sentença.

Brota virtude agir sempre com prudência.

(Miguel Jacó)

28/01/2011 11:18 - MELRIS CALDEIRA

Num abismo eu subi

Abri os braços em vão

Um amor eu perdi

Doendo meu coração

Olhei firme para o céu

Que morria no mar

Uma pedra se moveu

Comecei a desesperar

Temi por minha vida

Não quero mais morrer

Vou curar minhas feridas

Pra amar, amar, viver

Miguel estou treinando trovinhas, então fiz essa pra vc....parabéns

Para o texto: VULTO TEMEROSO (T2756970)

Muito obrigado Melris por esta exímia interação.

LUSO POEMAS 14/11/14