Janaína

Janaína (Yèyé omo ejá)

À beira mar, areias iluminadas

Pelas velas, brancas, alumiando a fé...

Devotos e simpatizantes do Candomblé

Levando ao mar suas oferendas sagradas...

Refletindo cores, a seda do papel...

Franjas e fitas... Mil barquinhas adornadas

E repletas de belas flores perfumadas...

Os tambores retumbando debaixo do céu...

É festa de Iemanjá! Festa encantada...

Em reverência à Bela Senhora dos Mares

Cantam as Mães-de-Santo, rodando as saias...

Vem a Rainha, esplêndida, na madrugada,

Exalando sua régia fragrância nos altares...

Abençoando seus filhos, que dançam pelas praias...

*Este soneto não tem caráter religioso; tratando-se tão somente de homenagem poética (verificada por ótica de cunho cultural) à belíssima celebração da seita/religião do Candomblé, no dia em que festeja o orixá da Mitologia Yorubá, ’Yéyé omo ejá‘ (Mãe de filhos peixes).

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 02/02/2011
Reeditado em 02/02/2011
Código do texto: T2766859
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