Amanhã De Uma Vez
Ceia embriagada era
Lesa esmerado passado
Sem uso, finória espera
Luxo e vil compenetrado.
Sangue na boca do túbulo
Deita à lama pífia e fosca
Canto infame, cálido túmulo
Eia! Solta já a rota rosca.
Bastardos iniódimos rasos
Abstraem telúricas vozes
Enfermo chá, rés espasmos
Na traquéia, ratos algozes.
E já passam das três
Há manhã no ar, talvez.