Amor da minha vida

Já que não paro de sonhar a sua vida...

Que é por razão, da minha, não te ter,

Qual, nem sequer nisso posso eu crer,

Quão a minha por ti, já é toda dividida...

E, quantas vezes ensaiei minha partida...

Quão eu sempre persisto em te querer,

Se quando me olhas não queres me ver,

Não vais enxergar na lágrima escorrida...

Sufocado, vou ficando no meu impasse...

Que este sol, no meu peito se apagasse,

Sob o crio deste olhar que não reclamo...

Eu nem posso pensar, de ti, desatrelado,

Se teu cheiro em mim é tão entranhado,

Murmurando te odeio, gritando eu amo...

Valdívio Correia Junior, 18/02/2011