O ENCONTRO QUE TIVEMOS

A morte é certa. Já a vida se celebra

Nos concretos domínios discretos

Dos céus circunspectos da minha esfera

Por redesenhos mais reais, corretos...

Meu peito reveste-se d’um aroma,

De perfumes abertos e requietos

Sob um ar mansueto que forma

Aspectos e sentidos completos

Na brandura mansa de assim o sermos,

O encontro locupleto que tivemos,

Que temos, e, em tempo, nos abençoa

A vida nos sacode por trilhos ermos

:Não há medos, não há receios enfermos

Pouco se me importa a quem isso doa