Soneto do amor essencial
 
Ápice do conforto emotivo, deleite contínuo
Espécie de fluxo humano, comportamento específico
Massageando os glóbulos, com frenesi e ritmo
Compondo o soneto, no prazer mais explícito!
 
No ventre a sensibilidade, nosso torpor expelido
Por tudo que é sagrado, ou não, sem malícias.
No sangue inflado, o fomento exercido
Pelo máximo do amor e suas perícias!
 
Nosssas juras mantidas, flexibilidade sensível
Vontade sistemática de explodir de tentação
Pela palavra erógena, tórrida, fluente, sísmica...
 
Dois pares de olhos no soneto, espasmo incrível
Fome de duas línguas, ápice da excitação
E o poema descansa, nos lábios da  nossa lírica!
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 23/02/2011
Código do texto: T2809828
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