PERCALÇO.

NUM TURBILHÃO DE MOMENTOS TÃO MEDÍOCRES ME VEJO.

NA TEIA DE UMA ARANHA QUALQUER, PRESTES A SER DEVORADA.

VIVO ASSIM, MESMO QUE ENSOLARADA PELOS RAIOS DE SOL.

OU DEBAIXO DA CHUVA QUE COMPLETA SEU CICLO.

ESTOU LÁ NAQUELA TEIA DO DESTINO, ENTRANHADA POR TUDO.

POR SUBSTÂNCIAS VISCOSAS DO PREDATOR DA HORA.

EXISTE ALGUMA ESCAPATÓRIA, PENSO EU, PLASMO EU.

TERÁ SAÍDA E VITÓRIA: PENSO EU, PLASMO EU.

OS MINUTOS E SEGUNDOS NÃO PERDOAM... CUMPREM SEU DEVER.

E EU CÁ NA TEIA EM MAIS UM AMANHECER, TEÇO UM PLANO.

E NESSE MEU ENCIMESMAMENTO; REVIRO-ME EM PENSAMENTOS...

OS MINUTOS E SEGUNDOS SÃO ASSIM, E A ARANHA ME ATACA...

SOU PRESA, E PRESA ESTOU; ELA ESTÁ EM SEU PAPEL...DEVORAR...

E EU NO MEU PERCALÇO: SOBREVIVER.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 06/03/2011
Código do texto: T2831340
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