Ruína
Maldita dor de ver dilacerado,
O meu sonho de amor! Sonhei um dia,
Em ter um lar repleto de alegria
De ser por ti, mulher, bem mais amado!
Hoje meu peito está despedaçado,
Exposto um coração que “balbucia”:
“É tua a culpa! A tua fantasia,
Deixou-te que chegasse nesse estado!”
Que culpa tenho eu? É minha sina,
Acreditar que alguém possa me amar,
Na intensidade com que tenho amado.
E nesta ingenuidade do pensar,
Eu me deixei que fosse abandonado,
Deixei que me levasses ‘a ruína.