Um sonho!

Era uma noite daquelas, primaverís...

Uivavam ventos frescos em sonata,

Sob raios da lua, tão linda, em prata...

Cintilava, argentea nave , em matiz!

Bailavam, em copas, árvores gentís...

Onde grilos cantavam em serenata,

Sob as luzes de pirilampos, na mata...

Já podia sonhar acordado, tão feliz!

E do alpendre lá da casa da fazenda,

Via o astro que brilhava, pela senda,

Iluminando os caminhos da floresta...

Ah, que sonho de alegria, reluzente!

Ver que a lua logo após o sol poente,

Transformava meu sonho, em festa!

Valdívio Correia Junior, 11/03/2011