SOLIDÃO

A chuva cai em pranto quente

Queimando minh’alma sombria

Que agoniza a cada noite fria...

Relembro um tempo da gente.

Esse que desbotou com o vento...

Que sopra ao longe muito ausente

Um dia fora morno bem presente

Hoje gotas sem cor no pensamento.

Ah, vida fresca por onde andará?

Cheia de brisa aromática, viva...

Agora resta sombra desfalecida

Querendo felicidade entardecida

Na escuridão de uma vida inativa

Numa solidão que nunca passará.

Quarta poesia do desafio (falar do outro lado do amor).

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 15/03/2011
Código do texto: T2849474
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