![](/usuarios/15327/fotos/584187.jpg)
AFLIÇÃO...
Onde deixei a alegria de outrora
Por onde anda todo aquele encantamento
Que me causava tanto embevecimento
E que a mágoa me levou tudo embora?
O que será que posso eu fazer agora
P’ra que termine este esmorecimento
Em meio a dúvidas e desvanecimento
Em que me perco, sem apoio ou escora?
Onde será que findará minha jornada
O que encontrarei no fim dessa estrada
Verei findar esse meu tempo de espera?
Por que mergulho nessa angústia que atormenta
Onde encontrar aquela paz que acalenta
E libertar-me da aflição que encarcera?
Uma semana iluminada a todos!
DE AFLIÇÕES
De aflições, a vida nos cumula,
A provocar intensa inquietude;
Se me atormenta aquilo que não pude
Realizar o sonho que me azula.
Dias nublados, desses que, amiúde,
Sem que se saiba, ao certo, como mude
Essa tristeza, incômoda e rude,
Tingem de cinza a tudo que se alude.
E vê-se, então, no dia que amanhece,
O manto escuro da melancolia
Turvar a luz do sol, sem que se possa
Tomar nas mãos a placidez só nossa
E contemplar o céu com alegria,
Agradecendo o dom da vida, em prece.
(Mario Roberto Guimarães)
estupendos versos que vêm
abrilhantar a essa escrivaninha.
Seja bem vindo, sempre!
(Milla)
NÃO DESFALEÇA
Tu não sabes, mas fostes devorada,
Pela angustia que molda nosso ser,
Nos levando de forma desastrada,
Aos barrancos de intenso entristecer.
Felizmente são os casos sazonais,
A seguir vem as novas investidas,
Levantando entre todos a moral,
Argüindo um novo sentido a vida.
Seja crente num amanhã iluminado,
Não desfaleça sem doenças aparentes,
Dita missão vitalizando a sua mente.
Te interrogas de modo exacerbado,
Extrapolando os meandros da derrota,
Reza tranqüila, o Deus, será sensato.
(Miguel Jacó)
Obrigada, Mestre Miguel Jacó, por esses versos
de extrema sensibilidade que vieram
enriquecer esta humilde escrivaninha.
Venha sempre, abraços
(Milla)