Testamento...

Valei-me pelo espaço aberto que sobrou

Da dispersão solene atribuíndo-me o tanto...

Hei de estar num novo começo de prantos

Num estado, num formigamento apático do bem..

Dos transcritos meus, compreendo..

E compreender não é como acordar..

De soslaio, me entrego..

Logo, serei parte do vadio embate.

Dos apanhados inteiros esvanecidos

Correi.. garantindo-lhe um tanto teu

Meus dolorosos instantes guardo num seio..

De mãe.. tão triste e pávida alma branca clara

Estarei resguardando para ser eterno...

D'um instante perdido, o imenso: ficastes bem!

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 28/03/2011
Código do texto: T2876345
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