Soneto em construção
Armo um poema concreto
Com armação de ferro
O alicerço primeiro verso
Sob pilotes meu universo
Edifico sem perder o ritmo
A subida é difícil
As vigas sustentam o oficio
A rima fecha o circulo
Cada passo um degrau
Os quartetos acabados
Mão na massa até o final
Na construção dos versos
Acabamento final
Os tercetos agora emersos
Jamaveira
Armo um poema concreto
Com armação de ferro
O alicerço primeiro verso
Sob pilotes meu universo
Edifico sem perder o ritmo
A subida é difícil
As vigas sustentam o oficio
A rima fecha o circulo
Cada passo um degrau
Os quartetos acabados
Mão na massa até o final
Na construção dos versos
Acabamento final
Os tercetos agora emersos
Jamaveira