PERPÉTUO
PERPÉTUO
Tantos foram os meus amores,
Mas a nenhum deles me revesti
Da suavidade de imensas cores
E da libido que me revisto de ti!
Com tantas vestes que me cobri
Em nenhuma delas eu encontrei
O aroma suave pelo que me ungi,
Por delírio e sedução a ti me doei.
Tantos foram os meus amores,
Mas por nenhum deles fui tragada
Pela volúpia dos teus sabores.
Foi contigo que conheci o sabor
Dos prazeres que me fascinam,
Fazendo-se perpétuo nosso amor.
Mada Cosenza