Dor de cotovelo
Guardo uma velha canção de um blues
Para um velho amor que nunca foi meu,
Entre tramas, descontentamentos e uis
Melodrama de quem nunca cedeu...
De tudo o que soa entre ontem e amanhã
A ternura escondida do arrepio prometido,
Não pode ser pleno o beijo quente feito lã
Esfriou feito uma estrela de pulmão tísico.
Toda a tirania dos tempos mais algozes
Arrastou pelo pescoço as veias orgulhosas
Em silêncio sangrou a voz que se rompeu.
Nos meus olhos as lágrimas em fozes
Como na vez em que afoguei as prosas
No mesmo blues que nunca amanheceu...
Guardo uma velha canção de um blues
Para um velho amor que nunca foi meu,
Entre tramas, descontentamentos e uis
Melodrama de quem nunca cedeu...
De tudo o que soa entre ontem e amanhã
A ternura escondida do arrepio prometido,
Não pode ser pleno o beijo quente feito lã
Esfriou feito uma estrela de pulmão tísico.
Toda a tirania dos tempos mais algozes
Arrastou pelo pescoço as veias orgulhosas
Em silêncio sangrou a voz que se rompeu.
Nos meus olhos as lágrimas em fozes
Como na vez em que afoguei as prosas
No mesmo blues que nunca amanheceu...