SEPARAÇÃO
De. Manoel Lúcio de Medeiros.
Fortaleza, 12/11/2006.
Saíste do mais sagrado recinto,
O peito onde reside o coração,
E hoje nem mesmo o vinho tinto,
Apaga com nossa separação!
É triste ver se desmanchar a família,
Faz pena ver desmoronar um lar,
Aos poucos vai se embora minha mobília,
Qual peixe fora dágua é meu andar!
Sei que eu jamais fui o primeiro,
E nem serei o úl-ti-mo do amor,
Não passo hoje de um botequineiro!
A separação é como guerras,
Que ao nosso redor tudo destrói,
Marido e mulher se tornam em feras!
Direitos autorais reservados.