PLEBÉIA

Inspirado no soneto

CIO de Marcos Loures

PLEBÉIA

Princesa nunca fui, sequer pretendo

morar em um castelo gradeado

cercada de lacáios, só me vendo

em olhos que anseiam meu pecado.

Disputas não desejo, nem fomento,

prefiro a paz brilhando, o sol lá fora.

Só quero e dou valor ao sentimento

que une corações na mesma hora.

Sou plebéia e contemplo a natureza

atenta aos seus detalhes, e à beleza

que oferta a quem tem alma de esteta.

Quero, pois, te ofertar este poema,

não importa se tem rima, qual o tema.

Só importa eu saber que és poeta.