DÉBIL

Empedernido coração eu tenho...

Joguei ao vento todo o meu Amor

Como se fosse pólen de uma flor,

E esqueci coisas pelas quais não renho...

Nenhuma lágrima este chão ferrenho

Conseguiu adubar... Aonde eu for

Não acredito achar nenhuma cor

E será sempre cinza meu desenho...

Nenhum dos cortes sangrará de novo,

Quedo o corpo, nos sonhos não me movo,

Pois meu espírito ficou doente...

As saudades morreram todas juntas,

As paixões caem diante das perguntas,

E eu me vejo sozinho eternamente...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 12/04/2011
Reeditado em 14/04/2011
Código do texto: T2905220
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