Soneto de amor que só existe em poesia

Para transpirar você até que o amor exale

Para pular e gritar até que enfim se esqueça

De não dizer que é pecado o pecar do pecado...

De não morrer de amor ainda que de amor padeça!

Amor é poesia, nada há mais certo no mundo!

É poesia que me encanta e não se mostra pra mim

Amor é poesia de poetas que se mostram loucos, insanos...

De cantar o amor que só como poesia existe e tem fim!

Onde mais amor se faz presente e concreto?

Talvez o amor não deseje ser concreto, só abstrato,só pra sentir!

Onde mais pular e gritar e transpirar do amor liberto?

Para sair pelos poros esse amor de pertença

Que se amor só existe em poesia, o que sinto

Nada mais é que no amor pura crença!

dhália
Enviado por dhália em 14/11/2006
Reeditado em 14/11/2006
Código do texto: T290624