Morta

Escorram, lágrimas! Libertem-me hoje.

Escorram, sim! Dê-me paz, escorram.

Minh’alma hoje foge.

Que meu peito e desejo morram!

Somente as estrelas ouvem as lamúrias

De um coração apaixonado.

Correm soltas no peito as fúrias

De um pobre ser abandonado.

Sinto vir a mim um forte frio,

Faz-me parte o vazio

Frio e vazio que em minh’alma corta.

Escuridão que preenche-me de imediato

Sombras que fazem parte dos fatos

Dores incessantes que tornam-me morta!

19/08/2006(sábado)

morbidah
Enviado por morbidah em 14/11/2006
Código do texto: T290962