Lágrimas de falsidade
Qual era na expressão deste teu rosto
Que a falta de verdade era tão clara
Tão alta a impunidade que declara
Nesta falsa impressão que tem suposto
Não aposte que a lágrima na cara
Disfarça o coração que se tem posto
Na crassa encenação que traz desgosto
O gosto da mentira me enojara
De que serve essa mente tão farsante
Pra encobrir tamanha promiscuidade
De um ser assim lascivo e conflitante?
Não aceite essa tal veracidade
Permaneça o teu choro tão gritante
Nesse infante que emana a falsidade