Poesia Errada
Tenho medo de andar nesta estrada.
Foi marcada e escolhida, é severa;
boi na espera, esta vida, pintada,
bem qual cada estancar, primavera.
Quem me dera, escolher, despedida,
pois ferida, a cabeça é o meu mar.
Dois no altar, aconteça esquecida,
bem na ardida do ser, que a odiar,
faz seu par, tão somente e padeça,
tal a avessa, verdade e ao querer,
mal vai crer, sua idade, apodreça!
Trás quem cresça semente a verter,
Sem poder, seu caminho, e vaidade,
vem cidade a morrer, tão certinho.